terça-feira, 29 de outubro de 2013

XXIV Feira do Livro Infantil do Sesc e XXI Feira do Livro de Ijuí será em novembro

Feiras acontecem entre os dias 06 a 10 de novembro na Praça da República.


Ter, 29 de outubro de 2013










A XXIV Feira do Livro Infantil do Sesc e XXI Feira do Livro de Ijuí 
acontecem entre os dias 06 a 10 de novembro de 2013 na Praça da República.


Neste ano o patrono é Claudio Rogério Trindade e o tema a ser desenvolvido será sobre os 100 anos de vida e obra de Vinícius de Moraes ‘Ali logo em frente... o futuro está’.

Durante os dias acontecerão atividades permanentes das 8 horas às 22 horas, como comercialização de livros, Mostra de Trabalhos e Projetos Pedagógicos das Escolas, Arrecadação de livros de literatura para doação às entidades carentes e o Projeto Rádio na Escola.

O evento ainda conta com programações específicas a cada dia que envolve apresentações artísticas, palestras, workshop, mostras, entre outros.

Veja programação completa:

Atividades permanentes:

Horário: 08h às 22h

*Comercialização de livros
Local: Espaço dos Livreiros

*Mostra de Trabalhos e Projetos Pedagógicos das Escolas
Local: Espaço SMED e 36ª CRE

*Arrecadação de livros de literatura para doação às entidades carentes
Local: Espaço do SESC

*Projeto Rádio na Escola
DIA 06/11 – Rádio Mandio - IMEAB
DIA 07/11 – Rádio Atitude – Escola Municipal Soares de Barros  
DIA 08/11 – Rádio Jopovi – Escola Municipal Joaquim Porto Villanova
DIA 09/11 – Rádio Geraldão - Escola Estadual São Geraldo 

Programação diária:

Dia 06/11
9h Abertura oficial

9h30 Espetáculo  "O maravilhoso show de variedades da Família Gentil"
Teatro Luz e Cena
Indicação etária: livre
Local: Anfiteatro

14h Oficina de fotografia
E.M.E.F. Thomé de Souza
Professor Paulo Ernesto Scortegagna
Local: Espaço do SESC

14h30 Espetáculo "O maravilhoso show de variedades da Família Gentil"
Teatro Luz e Cena
Indicação etária: livre
Local: Anfiteatro

16h15 às 17h
Mostra de Educação: Apresentações Artísticas das Escolas
Local: Anfiteatro

16h15 Danças Folclóricas
E.E.E.M. Modelo
Local: Anfiteatro

16h30 Espetáculo da Dança
E.E.E.M. Joceli Correa de Jóia
Local- Anfiteatro

16h45 Concerto Musical 
E.E.E.M. Joceli Correa de Joia - Projeto Mais Educação
Local: Anfiteatro



19h Mostra de Educação: Musical: ”A Arca de Noé” – Obra de Vinícius de Moraes
Escola Municipal de Educação em Tempo Integral Eugênio Ernesto Storch
Local: Anfiteatro

Dia 07/11
8h30 Oficina de percussão com o Grupo Pangeia 
Local: Espaço do SESC
40 alunos – Idade: 08 a 13 anos da rede pública e entidades carentes

8h30 às 17h
Mostra de Educação: Apresentações Artísticas das Escolas
Local: Anfiteatro

08h30 Espetáculo de Dança
E.M. E. F. Joaquim Porto VillaNova
Local: Anfiteatro

9h Oficina de Confecção de Máscara para Teatro
Ministrante: Alberto Rodrigues Professor e Diretor dos Grupos de Teatro da Unijuí, Maturidade Ativa (Ijuí) e Proart Produções Artísticas (Santa Maria).
Local: Espaço do SESC
20 alunos – Idade mínima: 08 anos

9h Animação Cultural e Hora do Conto da Obra de Vinícius de Moraes  
Grupo de Teatro Só Alegria apoiado pela Fundação Cultural
Local: Espaço da Fundação Cultural

9h15 Espetáculo Musical “Paródia da Música Querência Amada”
Projeto de Leitura Lendas do Sul- O Curupira
Alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental - E.E.E.F. Madre Stanislá
Local: Anfiteatro

9h30- Apresentação de Dança- A Linda Rosa Juvenil-
Alunos do 1º ano do Ensino Fundamental E.E.E.F. Madre Stanislá
Coordenação da professora Mara Gonçalves da Silva
Local: Anfiteatro

10h Espetáculo de Dança
Anos Finais do IMEAB
Professora responsável Marina
Local: Anfiteatro

10h30 Apresentação Grupo Pangeia e percussionistas
Local: Anfiteatro

14h Espetáculo de Dança
Educação Infantil e Anos Iniciais do IMEAB
Professora responsável Denise
Local: Anfiteatro

14h Oficina de percussão com o Grupo Pangeia 
Local: Espaço do SESC
40 alunos – Idade: 08 a 13 anos da rede pública e entidades carentes  

14h30 Oficina de Confecção de Máscara para Teatro
Ministrante: Alberto Rodrigues Professor e Diretor dos Grupos de Teatro da Unijuí, Maturidade Ativa (Ijuí) e Proart Produções Artísticas (Santa Maria).
Local: Espaço do Sesc
20 alunos - Idade mínima: 08 anos

14h30 Mostra Literária
Associação Artística e Literária A Palavra do Século XXI - ALPAS 21
Local: Espaço do Patrono

15h Espetáculo de Música - Grupo de Flautas
E.E.E.F. Luiz Fogliatto
Local: Anfiteatro

15h30 Animação Cultural e Hora do Conto da Obra de Vinícius de Moraes
Grupo de Teatro Só Alegria apoiado pela Fundação Cultural
Local: Espaço da Fundação Cultural

16h Apresentação Grupo Pangeia e percussionistas
Local: Anfiteatro

Dia 08/11
8h30 Animação cultural e Hora do Conto - Grupo de Teatro Maturidade Ativa  
Local: Anfiteatro

9h Esquete Centro de Arte Professor Pardal
Local: Anfiteatro

9h30 Palestra com o escritor Dilan Camargo
Sessão de autógrafo
Local: Anfiteatro

10h Oficina de Artesanato
Local: Espaço do SESC
20 alunos - Idade: 07 a 10 anos

10h30 Mostra de Educação: Apresentações Artísticas das Escolas
Local: Anfiteatro

10h30 Apresentação “Música Eu sou o Rio Grande”
E.E.E.F São João Batista
Coordenação Marciane Dal Forno, Jocimar Bronzatti, Caroline Vione e Evanira Gabbi
Local: Anfiteatro

10h45 Apresentação Musical
E.E.E.F. Souza Lobo
Local: Anfiteatro


14h Workshop: Ação Pedagógica – Projeto Janela Gaúcha
Público-alvo: educadores
Local: Salão Farroupilha

13h30 Animação cultural e Hora do Conto - Grupo de Teatro Maturidade Ativa 
Local: Anfiteatro

14h Esquete Centro de Arte Professor Pardal
Local: Anfiteatro

14h30 Palestra com o escritor Dilan Camargo
Sessão de autógrafo
Local: Anfiteatro

15h Oficina de Artesanato
Local: Espaço do SESC
20 alunos - Idade: 07 a 10 anos


15h30 Mostra de Educação: Apresentações Artísticas das Escolas
Local: Anfiteatro

15h30 Espetáculo de Música
Educação Infantil Anos Iniciais do IMEAB
Professora responsável: Raquel
Local: Anfiteatro

15h45 Bandinha de Sucata
E.M. Amazonas
Local: Anfiteatro

16h Espetáculo de Música
E.M. Infantil Alvorada
Local: Anfiteatro

16h15 Performance Teatral Literária
1º Ano do Curso Normal Guilherme Clemente Köehler.
Coordenação da Professora Ana  Luiza Klein Feistel
Local: Espaço 36ªCRE

18h30 Lançamento publicações da SMED
Local: Espaço SMED

20h Cinema de Rua: “Argus Montenegro”
Local: Anfiteatro

Dia 09/11
9h Mostra de Educação: Apresentações Artísticas das Escolas
Local: Anfiteatro

9h às 11h Oficina de pinturinhas (maquiagens infantins)
c/ Lucimar Costa – Proart Produções Artísticas

Local: Espaço do Sesc

9h às 10h
EFA em Poesia
Apresentação dos livros de Poesia do Centro de Educação Básica Francisco de Assis.
Recital e Apresentação de Postagens Literárias 
Local: Espaço do Patrono

9h Esquete e Recital de Poesias
Centro de Arte Professor Pardal
Local: Anfiteatro

10h Premiação do concurso de Poesias com o tema “100 anos de vida e obra de Vinícius de Moraes.”
Local: Anfiteatro

14h Mostra de Educação: Apresentações Artísticas das Escolas
Local: Anfiteatro

16h às 18h Oficina de pinturinhas (maquiagens infantins)
c/ Lucimar Costa – Proart Produções Artísticas
Local: Espaço do Sesc

16h30 Projeto Baú da Leitura
Anos finais do Ensino Fundamental da EFA
Coordenação Professora Rosane Nunes Becker

17h Espetáculo de Dança
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental da EFA “O LIVRO EM DANÇA”
Coordenação Professora Eduarda Virginia Burckardt
Local: Anfiteatro

18h Lançamento do livro de poesias “Versos Rabiscados em Bilhetes”
de Jonatan Fortunato Idalêncio
Acadêmico de Pedagogia e Assessor de Logística na 36ª CRE de Ijuí
Sessão de autógrafo
Local: Espaço 36ª CRE

19h Lançamento do livro “Despertar da Primavera”
Círculo dos Escritores de Ijuí Letra Fora da Gaveta
Local: Espaço do Patrono

20h Cinema de Rua: “A Última Estrada da Praia”
Local: Anfiteatro

Dia 10/11
14h Mateada 
18h Espetáculo "Mas bah tchê, como é grande o meu Rio Grande"
Teatro Luz e Cena
Classificação: livre
Local: Anfiteatro

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Círculo dos Escritores tem reunião quarta-feira, 30 out 2013

O Círculo dos Escritores de Ijuí “Letra Fora da Gaveta” vai realizar sua reunião mensal nesta quarta-feira, dia 30, em dependências do Clube Ijuí, com início às 20 horas.

Seg, 28 de outubro de 2013


O Círculo dos Escritores de Ijuí “Letra Fora da Gaveta” vai realizar sua reunião mensal nesta quarta-feira, dia 30, em dependências do Clube Ijuí, com início às 20 horas.

Na pauta da reunião o principal assunto a ser tratado diz respeito à participação dos escritores associados nas Feiras do Livro do Sesc e de Ijuí, a ter lugar nos dias 6 a 10 de novembro próximos, na Praça da República.

O presidente da entidade, Ademar Campos Bindé, reitera a importância de que todos os associados se façam, presentes na reunião, não apenas para se inteirar da programação das feiras como para definir critérios a serem observados na exposição de livros produzidos pelos mesmos.

Na reunião também deverão ser tratados outros temas relacionados com as atividades do Círculo dos Escritores e assuntos gerais.


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Poeta ijuiense publica poesias em livro

João Renato Toniazzo publicou poesias no livro Coletânea Transparências através do IV Concurso Literário Nacional Buriti Cronicontos.

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Seg, 28 de outubro de 2013


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O poeta ijuiense João Renato Toniazzo 
publicou poesias no Livro Coletânea Transparências 
através do IV Concurso Literário Nacional Buriti Cronicontos.


O concurso tem como objetivo estimular a criação literária em língua portuguesa e ajudar novos autores a publicar suas obras.

Toniazzo já participou de diversos concursos, inclusive em Portugal, tendo poesias publicadas em diversas obras.

O poeta agora está preparando seu primeiro livro que terá poemas românticos.

Ele explica que o livro ainda está em processo de finalização e ainda não possui uma previsão para ser lançado, tendo como tema principal o amor.

Abaixo uma das poesias premiadas e publicadas no livro:

Construtor do amor

Certo dia e vi um lindo João de Barro o grande engenheiro,
Olhando os galhos de uma frondosa e linda arvore,
Observando a localização dos postes mais altos,
Imaginando onde construiria seu ninho

E o Arquiteto do amor voava de La pra Ca,
De arvore em arvore de poste em poste,
Imaginando seu ninho e desenhando sua casinha,

Um dia  certo vi a construtor do amor,
Trabalhando na construção de seu ninho,
Buscava com seu bico pedacinhos de barro,
E com seu bico e sabedoria ia construindo sua casinha,
Seu ninho de amor.

Dava umas paradas pra um descanso,
Cantarolava pra animar sua fêmea,
Em suas lindas canções de amor,

E continuava a construir,
Sua linda casinha de amor,
Um lindo ninho,
Pra cantarolar pro seu amor.

João de Barro, lindo pássaro,
Engenheiro,
Arquiteto,
Construtor,
Pássaro do amor. 

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Digestão - O Segredo da Saúde


 
 
Digestão

O Segredo da Saúde
Verônica Bottega Branco

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Amar a Natureza É Viver com Saúde

 
 


Amar a Natureza
É viver com Saúde
 
Verônica Bottega Branco
 
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O Sistema Contratual do Cartão de Crédito

 
 
 
O Sistema Contratual do Cartão de Crédito
 
Gerson Luiz Carlos Branco
 
(filho de Teobaldo e Verônica Bottega Branco)
 
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Função Social dos Contratos

 
Função Social dos Contratos
 
Autor: Gerson Luiz Carlos Branco
 
(filho de Teobaldo e Verônica Bottega Branco)
 
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

O primeiro escritor imortal



Por Teobaldo Branco
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Valdimiro Seidenfuz, escritor e associado do Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta

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Ter, 22 de outubro de 2013 
                  
Valdimiro Seidenfuz, escritor e associado do
Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta de 1980
 

Valdimiro Seidenfuz, escritor e associado do Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta; deixou a vida para entrar na história da sociedade regional de Ijuí.

Prefácio:

A vida é uma verdade de so­nhos que se contempla em lutar e vencer desafios no dia-a-dia, de for­ma destemida e persistente, seguindo o caminho do bem em busca da realização, numa batalha insistente para vencer uma missão com amor e alegria.

Há momentos em que as pessoas devem fazer balanços sobre a vida diante do tempo, analisar todas as fases do destino para ver o passado, mas poucos pensam em avaliar a própria história percorrida, a maratona da construção de cada espaço durante a existência.

Na morte fica só o exemplo, nada se move, não há julgamentos e nem dor; o futuro apenas pode contar a história da pessoa durante o seu tempo de vida.

A história que sobra é o silêncio, não dá para dizer nada diante da morte.

Finalmente, poucos percebem que o homem nasce dependente e fraco, cresce e conquista o mundo, mas morre pobre, nada leva, este é o enigma predestinado a todos, inevitavelmente.

Na velhice, ao voltar no tempo com reflexões sobre o passado, parece miragem ou ilusão ao olhar os sofrimentos ou os bons frutos que se construiu; o que fica são as ideias e uma história, se for registrada.

A partir deste legado estamos relembrando uma história, a do Valdimiro Seidenfuz.

História

Valdimiro Seidenfuz (16 de julho de 1937 – 17 de outubro de 2013), filho de Theobaldo Seidenfuz e de Maria Emilia Heberle Seidenfuz.


 De 1999 representando a cultura do gaúcho


O passado alimenta muitas histórias das aventuras sobre viagens e sofrimentos, ao cruzarem o oceano em busca de prosperidade e nova vida em terras brasileira.
 
Valdimiro é descendente de imigrantes. Era o filho mais velho de colonizadores, e por esta razão ajudou a mãe criar seus irmãos, pois a doença de seu pai ao tornou-o incapaz. Iniciou trabalhando aos 12 anos de idade no hospital de Augusto Pestana, em serviços gerais, para ajudar a sobrevivência da família.
 
Como ele mesmo diz em uma metáfora de sua obra: “Quando criança ganhei da madrinha um “caramelo”. Na ânsia de aproveitá-lo ao máximo, a balinha desceu goela abaixo. Fiquei chorando pois, não aproveitei nada do doce”.
 
No início da juventude, Valdimiro passou trabalhar alguns anos no moinho Terra de Augusto Pestana, até conseguir sua maioridade. Depois se alistou no exército e foi cumprir sua missão militar e ao completar seu tempo no quartel deu baixa, voltando para Augusto Pestana.
 
Valdimiro, depois do exército, conheceu uma bela moça, a jovem Nelcinda Tabille (03/02/1940), que lhe fez cair de paixão. Ela também lhe entregou seu coração e jun­tos fizeram juramento de amor eterno, casando em 17 de janeiro de 1959, assim partiram na caminhada pela estrada da vida.

 
 
 Casamento de 1959
 
Sem observar muita coisa, eles procuraram preservar com zelo sua sobrevivência. Juntos, na imagem dos seus sonhos, contemplavam as estrelas para admirar e compreender a dimensão infinita do mundo no seu bem viver.
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Ao nascer o dia, eram despertados pelo descanso e fortalecidos de energias, com alegria e resignação de um ideal e de luta diária no trabalho. To­dos os dias da vida. A perpetuação do amor se consumou quando os filhos nasceram: uma alegria perene da vida.
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A harmonia da família se configurou com o grande tesouro que são os filhos, de valor imenso e valoroso, sendo o maior patrimônio humano e que imortalizou a sua existência, com a presença de sete filhos; dois homens e cinco mulheres, que resultou no seu legado de nove netos e um bisneto, sendo a senha harmoniosa da segurança, para a felicidade como cidadão e como família.
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  A família de 2009
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Valdimiro, no início de seu casamento, permaneceu dois anos em Augusto Pestana, para logo transferir-se para a localidade de Barreiro, onde trabalhou na agricultura na terra de sua sogra, durante dois anos.
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Retornou a Augusto Pestana para trabalhar no serviço de pintor por algum tempo. Em meio ao trabalho e convivência na comunidade, surgiu um negócio, passando a ser autônomo, quando conseguiu ser dono de uma auto elétrica, oficina de sua propriedade.
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O seu trabalho prosperou e oportunizou outros negócios que levou a uma permuta com uma metalúrgica e nesta realizou importantes serviços aos habitantes de Augusto Pestana.
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Em 1980 surgiu uma oportunidade de transferir-se para Coronel Barros, onde permaneceu trabalhando por dois anos.
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Em 1982, ele e família passaram a residir na cidade de Ijuí, com o objetivo de favorecer o estudo dos filhos, onde conseguiu um emprego na prefeitura, no setor das máquinas, e neste emprego permaneceu durante três anos.
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Comemoração dos 50 anos de casamento em 2009
 
Saiu da prefeitura de Ijuí em razão de uma proposta, oferta de um contrato especial do Hospital Bom Pastor, aonde permaneceu em atividades de trabalho durante 19 anos. Saiu desse trabalho para a aposentadoria.
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Valdimiro, proprietário de uma bela casa residencial a Rua Miguel Marques, no Bairro Tomé de Souza, cumpriu sua missão terrena, com a família, até o final, depois partiu.
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Ficou uma bela história de saudades.
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Literatura
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Valdimiro Seidenfuz, em sua caminhada pela literatura, deixou duas obras: Contos e Descontos e Contos que Conto. Ambas as obras são narrativas e relatos de histórias ou estórias, contos e causos do imaginário, mas de vivência cultural, oferecendo ao leitor opções de humor e alegria, visando satirizar comportamentos e valores culturais de época.
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 Editado em 2005
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 .Editado em 2006
 
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Ele era um escritor que tinha um olhar próprio, o seu estilo de expressar o mundo, a sua forma de explorar os mais variados temas humanos, através dos causos de cunho regionalista, fazendo parte da arte de escrever como produção literária.
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Seu texto literário é simples e profundo, que reflete uma vivência real colocando o leitor ao encontro de alguma passagem aonde vai se identificar. É uma leitura agradável e leve de fácil entendimento, que mexe com o imaginário do leitor de todas idades.
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Um escritor associado do Círculo dos Escritores de Ijuí que marcou sua presença com seu carinho, com sua alegria, com seu bom humor e sua colaboração com os encargos da entidade.
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Ele deixa sua marca nas páginas de seu livro.
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O Círculo vai sentir a sua ausência nas feiras de livros na Praça da República e eventos culturais.
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 . De 2012, final dos tempos.
 
 
 
Memórias
 

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 Período em que trabalhou no Hospital Bom Pastor – 1992
 
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 Dados bibliográficos:
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- Nelcinda Tabille Seidenfuz, esposa de Valdimiro forneceu as informações e imagens para o documentário.
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Autor da reportagem: - Teobaldo Branco associado do Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da gaveta.
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Recordando uma festa original no aniversário de Ijuí

Por Ademar C. Bindé


No dia 19 de outubro de 1967, quando Ijuí comemorava seus 77 anos de existência e 55 de emancipação política, aconteceu uma festa original, denominada “Prata da Casa”, num palco erigido em frente ao prédio da Prefeitura Municipal.
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Dom, 20 de outubro de 2013
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No dia 19 de outubro de 1967, quando Ijuí comemorava seus 77 anos de existência e 55 de emancipação política, aconteceu uma festa original, denominada “Prata da Casa”, num palco erigido em frente ao prédio da Prefeitura Municipal. A promoção foi organizada pelo Poder Público Municipal e pela Rádio Progresso de Ijuí.

Esse show ao ar livre contou om a participação de artistas locais, bandinhas da velha guarda e conjuntos da jovem guarda, coros, instrumentalistas, declamadores e outros. Quem nos lembra dessa promoção é o nosso amigo, professor Elard Dahlke, que na sua fazenda em Jataí, interior de Goiás,resolveu também abrir seu baú de recordações e foi encontrar uma crônica que ele havia escrito e apresentado durante aquela programação e que teve a gentileza de nos enviar.

Agora que Ijuí comemora neste 19 de outubro de 2013 seus 123 anos de colonização, achamos oportuno reproduzir, a seguir, o texto do professor Elard Dahlke:

Avante, pois, que esta prata é nossa!

Lentos, um a um, abrem-se os vastos e pesados portões da História. Silenciosos, em reverente respeito, giram os gonzos. Montado no Pégaso indomável, o morador do infinito escancara as cancelas. Apeia-se e queda mudo, a meditar.

Agora, envolto pelo véu azul, tinto de negro, ouve ao longe, muito ao longe, a voz de um homem (Amaury) a desfiar, em palavras escolhidas e vibrantes, sua prece, anunciando a magna festa. É 19 de outubro de 1967.

O céu é o palco imponente, pois as estrelas de Deus e as estrelas dos homens, no seu giro eterno ou temporário, também aceitaram o convite. Espreitam, porém, enciumadas, o esplendor dos arrogantes moradores cá de baixo. De inveja alternam seu brilho, cintilando nervosamente. Quedam, também, mudas e curiosas.

O céu de Ijuí é, neste momento, um intransigente egoísta da noite. Pavoneia-se e se banha na imensidão do Universo! Compreensivo e amoroso, um segundo véu estende-se um pouco além: O Rio Grande contempla, embevecido.

Sobranceiro, mantendo reservada e protetora postura, através da imensa abóbada que se alteia ao infinito, o Brasil sorri, solene e reconhecido! E, como um lamento, aos quatro ventos ecoa, veemente, o protesto de Fernão Dias Velho: “Esta Terra é boa! Quem diz o contrário, mente!”

E aqui, nós, colados à terra que nos abriga e nutre e que pisoteamos impune e dolorosamente, espiamos. Cheios de felicidade, cheios de angústia, cheios de amargura, cheios de esperança, cheios de ódio, cheios de amor, cheios de nós mesmos, nos debatemos numa sucessão interminável de interrogações!

Há momentos de emoção tão forte que, não fôra o aconchego reconfortante da multidão, o indivíduo sucumbiria, inexorável, se condenado a suportar, sozinho, a solidão aterradora.
Há momentos em que os homens se reúnem para equacionar e distribuir as cargas emotivas de vibrações intensas e vivificantes.

Há momentos em que o forte deixa rolar lágrimas furtiva e discretas sem se envergonhar; em que o cético crê; em que o medíocre, rastejando ainda, se extasia e empolga, reunindo das migalhas o seu banquete; em que o calculista calcula menos; em que ceder não constitui desmerecimento à intransigência!

Galgue, agora, ó poeta romântico, lírico ou realista, o palco desta Terra. Galgue-o, também você, historiador e dramaturgo, e cantem, contem e dramatizem com todos os recursos do seu saber e não terão dito mais que a centelha que inflamou os seus pensamentos!

Quem dentre nós, porém, não teria querido que os momentos ali vividos se perpetuassem e que, a vogar por plagas etéreas, as horas se estendessem incontáveis? Mais música, maestro! (Olívio)

Que a enxada e o arado cavem fundo a terra rica e dadivosa, ó agricultor! Que a forja forje firme e com destemor, ó industrial! Que o seu comércio, seja elo da função social como de qualquer outra atividade humana, ó comerciante! Que seja justa a sua justiça, ó doutor da lei! Que a sua técnica seja a nossa redenção econômica, ó técnico!

Que o seu suor, ó operário, regue a virtude, a nobreza e dignidade dos brasileiros! Que o seu equilíbrio, altruísmo e bom senso sejam o molde das gerações, ó professor! Que a sua força seja o anelo perpétuo de paz, ó militar! Que a sua ciência tenha como ideal imorredouro a verdade, ó cientista! Que a sua função liberal não se renda à liberalidade, ó profissional liberal!

Que o seu combate pela vida seja abençoado por Deus, ó médico! Que cada um sirva na medida dos seus dons naturais, ó homem! Que a todos nós envolva o amor no seu sentido mais amplo, sublime e divino, como único e inesgotável propulsor das realizações de todos os tempos, ó Criador!

É a noite de Ijuí. É a noite da RPI, é a nossa noite! Se ufanismo é pecado, seja desta vez! O homem rende-se ante o homem e pasma!

Contudo, sempre de novo arremete contra o turbilhão da torrente caudalosa e avassaladora do torvelinho existente. Vibra, canta e chora e no íntimo é feliz por poder, mesmo numa fuga fugaz da realidade, devanear, por instantes, em meio a tanto enlevo.

Já a massa palpitante é convocada a perscrutar os céus. Eis que irrompe fulgor tão intenso, imponente, que parcas e pobres de sentido e medíocres de significado são as palavras dos homens, para narrar a pompa de tal esplendor.

E o tempo não para. Corre, em sua marcha, impoluto. De repente, o vazio tão cheio! A solidão já se reconforta na recordação e saudade deste passado ainda tão presente.

Mergulhados em torpor mórbido e benfazejo, cultivando sua glória, por certo merecida, os corações da multidão sentem, tristonhos, um a um, os pórticos do cenário augusto se fecharem.

O morador do espaço imenso monta o seu corcel alado. Com arrebatamento e violência incontidas bate as canelas da sua morada e, taciturno, inicia o galope da retirada. Furioso, acuado por força indômita, esporeia a sua montaria e some no éter sem fim!

Então o céu da nossa adorada Pátria se alarga em manto acolhedor e nos convida ao repouso e abençoa, ainda, o Rio Grande e esta boa terra de Ijuí, nos versos ardentes despejados ao vento com paixão febril pelos poetas que os criaram e os tornaram imortais.

De Cassiano Ricardo:


Ao Imigrante


“Vens de um mundo que sangra
Por milhões de feridas no corpo.
Trazes o dia de amanhã nos teus olhos
E a dor consciente das encruzilhadas
No coração e, na roupa, em remendos
E de todas as cores
O mapa de todas as Pátrias.


E como a terra te dirá bom-dia
Em cada fruto e como aqui se toma
O leite agreste da democracia!”


E de Castro Alves, a prece de esperança, revolta e protesto por uma época:


“Auriverde pendão de minha terra
Que a brisa do Brasil beija a balança
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas de esperança


Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha
Do que servires a um povo de mortalha.”


Ijuí, outubro de 1967

Elard Dahlke

Leia também o Blog do Ademar Campos Bindé

Veja imagem ampliada de Elard Dahlke:


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